No dia 30 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou o decreto que fixou o salário mínimo em R$ 1.518 para 2025.
O reajuste de 7,5% considera a inflação de 2024 e o crescimento da economia brasileira, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Usuários de redes sociais, no entanto, frequentemente fazem perguntas sobre quais impostos incidem sobre o salário mínimo e questionam o cálculo do valor líquido, ou seja, após a dedução desses tributos.
Os trabalhadores que recebem um salário mínimo, atualmente, são isentos de imposto de renda sobre o salário.
O único desconto que incide obrigatoriamente sobre o salário mínimo é a contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), atualmente com uma alíquota de 7,5%. Esse percentual é aplicado sobre o valor bruto do salário.
Dessa forma, para 2025, o salário mínimo líquido é estimado em R$ 1.404,15, após o desconto de R$ 113,85 referente à contribuição previdenciária.
Além da contribuição ao INSS, podem incidir outros descontos não obrigatórios ou aplicáveis apenas em situações específicas, dependendo do contrato de trabalho ou das políticas da empresa.
Entre eles, destacam-se a contribuição sindical, e o desconto de vale-transporte, limitado a 6% do salário bruto, quando solicitado pelo empregado.
Esses valores, somados ao desconto obrigatório do INSS, podem impactar o salário líquido recebido.
Contribuição ao INSS
Hoje, os trabalhadores pagam impostos para o INSS de forma progressiva:
- Até R$ 1.518,00: 7,5%;
- De R$ 1.518,01 até R$ 2.793,88: 9%;
- De R$ 2.793,89 até R$ 4.190,83: 12%;
- De R$ 4.190,84 até R$ 8.157,41: 14%.
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