O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira (20) para iniciar o fechamento do Departamento de Educação.
Ao assinar a ação, Trump estava cercado por crianças sentadas em suas próprias mesas na Casa Branca, que simultaneamente assinaram papéis em uma pasta. Ao terminarem de assiná-los, as crianças seguraram as ações, assim como o republicano.
Entretanto, o presidente precisará de apoio ao Congresso, o que pode ser uma tarefa complicada. Isso porque, mesmo com os republicanos tendo maioria no Senado, uma legislação importante como essa precisaria de 60 votos para ser aprovada — portanto, do apoio de sete democratas.
O presidente pediu repetidamente a eliminação do departamento, chamando-o de “um grande golpe”. Ele propôs fechá-lo em seu primeiro mandato como presidente, mas o Congresso não se agiu para isso.
Nesta quinta, ele afirmou à secretária de Educação Linda McMahon que ela está “presidindo algo que é tão importante”, em referência ao desmantelamento do departamento, e que, quando terminar o processo, ele encontrará “outra coisa” para ela.
“Você fará um trabalho fantástico. Espero que não fique lá por muito tempo. Mas encontraremos outra coisa para você, Linda”, destacou.
O departamento supervisiona cerca de 100 mil escolas públicas e 34 mil privadas nos Estados Unidos, embora mais de 85% do financiamento de escolas públicas venha de governos estaduais e locais.
Ele fornece subsídios federais para escolas e programas carentes, incluindo dinheiro para pagar professores de crianças com necessidades especiais, financiar programas de artes e substituir infraestrutura desatualizada.
A agência também supervisiona os US$ 1,6 trilhão em empréstimos estudantis detidos por dezenas de milhões de americanos que não podem pagar a universidade imediatamente.