Casa Policia Triângulo amoroso na Praia Grande: viúva e cunhado de vítima foram a motel após o crime, diz polícia | CNN Brasil

Triângulo amoroso na Praia Grande: viúva e cunhado de vítima foram a motel após o crime, diz polícia | CNN Brasil

por Julia Farias
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Investigações policiais revelaram que, horas depois do crime que terminou na morte do comerciante Igor Peretto, 27 anos, a viúva da vítima foi a um motel com o homem apontado como autor das facadas contra seu ex-marido.

Rafaela Costa, 26, era mulher de Igor Peretto e, segundo a polícia, mantinha um triângulo amoroso com Mario Vitorino da Silva Neto, 23, e Marcelly Peretto, 21 –esposa de Mario e irmã do comerciante assassinado.

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), Igor foi morto com 11 facadas, sendo sete na região do tórax, três na cabeça e no rosto e uma nas costas. O crime ocorreu no apartamento de Marcelly entre 5h45 e 6h05 do dia 31 de agosto.

Alguns minutos antes de Igor chegar ao local da emboscada, Rafaela é vista saindo do prédio de Marcelly. Logo após o crime, Mario e Marcelly também deixam o apartamento. Segundo as investigações, Rafaela teria ligado para o celular da vítima enquanto ele estaria “morto ou agonizando”.

Por volta de 8h45, Mario e Marcelly se encontram com Rafaela em um posto de combustíveis na rodovia Carvalho Pinto, em Caçapava –cidade no interior de São Paulo localizada a quase 200 quilômetros do local do crime.

De acordo com as investigações, Rafaela abandonou o automóvel dela em Caçapava e entrou no carro de Mario, onde Marcelly também estava.

Uma hora depois, os três suspeitos chegam na cidade de Campos do Jordão (a 245 quilômetros do local do crime e a 60 quilômetros de Caçapava). As investigações indicam que, de lá, Marcelly –irmã da vítima– teria pego um carro de aplicativo para voltar para Praia Grande.

Por volta de 12h28, Mario e a viúva se hospedaram em motel em Pindamonhangaba, também no interior paulista. No motel, os dois teriam se limpado e trocado roupas que estavam sujas de sangue. Eles permaneceram no estabelecimento durante três horas.

A viúva de Igor disse à polícia que, no local, Mario recebeu a visita do advogado dele, que teria entregue a ele uma quantia de R$ 3.000. O cunhado da vítima teria ficado com R$ 2.000 e entregue o restante para Rafaela conseguir voltar para o litoral paulista. Mario, por sua vez, alegou em depoimento que a quantia entregue a ele teria sido de aproximadamente R$ 10 mil.

Após saírem do motel, os dois abandonaram o veículo que utilizavam no centro de Pindamonhangaba e foram a destinos diferentes, antes de se entregarem à polícia.

Motivação do crime

Segundo o Ministério Público, o crime foi planejado porque Mario, Rafaela e Marcelly consideravam Igor um empecilho para o “triângulo amoroso” entre eles.

Rafaela, considerada a “pivô” do crime, teria se relacionado com a irmã de Igor antes do crime. Questionada, a defesa de Marcelly afirmou que a mulher relata que estava embriagada e foi beijada a força e acariciada pela viúva.

“Após o crime, os três tentaram ocultar as evidências e simular uma defesa, fugindo juntos do local. A brutalidade do crime gerou grande repercussão na sociedade, evidenciando a necessidade de medidas cautelares”, afirmou o MP.

O que dizem as defesas dos suspeitos

Em nota, a defesa de Mario afirmou que “a investigação se mostrou confusa ao apontar um viés econômico, ignorando inúmeras provas que indicam o crime de ímpeto” e reafirmou o compromisso com a “Justiça corretamente aplicada ao caso concreto”.

A defesa de Marcelly explicou que a irmã da vítima estava em sua casa, deitada na sua cama, quando Igor e Mario chegaram discutindo.

“Mario entrou direto no apartamento pois ainda tinha a senha. Igor, nervoso, chutou uma porta que tinha um espelho e o quebrou. Em seguida, Marcelly, nua, saiu da cama e foi para o cômodo ao lado vestir uma roupa. Ela narra que estava atordoada pois costumava beber.”

Como a discussão não parava, “após achar roupa e se vestir, voltou ao quarto e começou a gritar por socorro”. “[Ela] Viu Mário saindo de cima do seu irmão mas não presenciou facadas”, disse a defesa de Marcelly.

O advogado Marcelo Cruz, que representa Rafaela Costa da Silva, diz que “não há provas sólidas e concretas” que ela tenha envolvimento no caso.

*Sob supervisão

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