Contratado pelo Atlético-MG em março e prestes a completar 60 partidas no comando da equipe mineira, o técnico Gabriel Milito é fã incondicional de Lionel Messi, seu ex-companheiro de Barcelona.
Com todo cuidado para não ser injusto com Pelé, Maradona e Cruyff, o hoje treinador do Galo rasgou elogios ao camisa 10 e relembrou um confronto contra o Arsenal, da Inglaterra, para explicar porque tem Messi como grande ídolo no esporte.
“Com Leo, lembro de uma partida contra o Arsenal (em 2010). Havíamos empatado a primeira partida das quartas de final da Champions, em Londres. Em casa, começamos perdendo por 1 a 0, com o Camp Nou com 100 mil pessoas. Neste dia, fiz a zaga com Rafa Marquez. Leo passou a metade do campo e nos pediu tranquilidade. O primeiro tempo terminou 3 a 1 com três gols dele. No segundo tempo, fez o quarto”, relembra Milito, ao programa Bola da Vez, da ESPN.
“Ele disse aquilo num momento de muita dificuldade. Não tenho nenhuma dúvida que é o maior futebolista da história. Com grande respeito a Maradona, Pelé, Cruyff, mas é difícil imaginar que se possa achar alguém que fez mais que Messi. No futebol, onde convivemos mais tempo com a injustiça do que com a justiça, fez-se justiça com Leo na final da Copa do Mundo [de 2022].”
Para Milito, Messi ensinou que é preciso insistir até o final. Bastante criticado pela falta de títulos com a camisa Seleção Argentina até a conquista da Copa América de 2021, o camisa 10 foi campeão do torneio mais importante do planeta aos 35 anos.
“Na vida, vivemos com as adversidades. Há dois caminhos: ou você se entrega, ou se rebelar para lutar e lutar até poder saltar este obstáculo”, finalizou.
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