Após a vitória do Flamengo sobre o Maricá pelo Campeonato Carioca, Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, falou sobre o estágio atual do projeto de construção do estádio próprio do clube, no terreno do Gasômetro, na Zona Central do Rio de Janeiro.
O clube contratou consultorias especializadas para realizarem estudos e ainda aguarda as análises. A previsão de momento, contudo, é de custos superiores aos R$ 3 bilhões, afirmou Bap.
“Nós contratamos a Arena (Arena Events + Venues) para fazer um primeiro estudo. Eles disseram que fizeram uma avaliação preliminar. Nós estamos contratando eles para aprofundar a parte da qualidade de solo e a parte viária do entorno do estádio. Além disso, estamos fazendo, em paralelo, um estudo de viabilidade econômica e financeira com a Fundação Getúlio Vargas, que pediu 45 dias para fazer esse trabalho, para que a gente possa ter uma noção exatamente de onde a gente está”, afirmou Bap.
“O que eu posso dizer agora é que não tenho a menor dúvida de que o número de R$ 1,9 bilhão não é verdadeiro, e que esse número a ser confirmado é perto de R$ 3 bilhões, ou mais. Então o que nós vamos fazer é esperar que esses estudos sejam completados, e provavelmente em uns 60 dias a gente vai ter uma posição mais abalizada para dividir com vocês”, concluiu.
Em outubro de 2024, o Flamengo tomou posse do terreno do Gasômetro, de cerca de 86 mil metros quadrados em São Cristóvão, no Centro do Rio de Janeiro. A gestão de Rodolfo Landim, presidente do clube entre 2019 e 2024, tinha a intenção de inaugurar o estádio em 2029.
No segundo semestre de 2024, a gestão de Rodolfo Landim apresentou aos sócios o projeto do estádio, com a previsão de capacidade de 80 mil lugares, podendo chegar a 100 mil. Contudo, diante da ausência de estudos de viabilidade para estas projeções, não é certo que tais projeções serão mantidas.
Ao ser eleito para o triênio 2025-27, Luiz Eduardo Baptista deixou claro que a discussão sobre o estádio foi “contaminada” pelo clima eleitoral no segundo semestre de 2024. Em sua posse, em janeiro, o novo mandatário evitou dar prazos para a inauguração da futura casa rubro-negra.
“Vamos fazer o estádio, mas não será à custa da performance esportiva ou endividamento brutal. Nós não vamos cometer esses equívocos. Vamos construir o estádio no ritmo que o caixa permitir. Vamos continuar com o nível de performance esportiva e não vamos endividar o clube a ponto de ter que virar SAF. Se for (viável) em quatro anos, será em quatro anos. Se for em cinco, será em cinco”, completou o presidente em janeiro.
