Um vídeo falso circula pelas redes sociais com a imagem do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com orientações sobre um golpe financeiro.
Autoridades foram acionadas nesta terça-feira (5) para investigar o caso. Plataformas digitais também foram comunicadas.
Confira, a seguir, o que se sabe sobre o caso:
O que aparece no vídeo falso?
Orientações para usuários inserirem seus dados pessoais em um site sob a alegação de que serão beneficiados com a devolução de valores por meio do Banco Central.
O vídeo usa a imagem e a voz de Alckmin para passar as orientações. “Esse vídeo, repito, é falso”, disse Alckmin em suas redes sociais.
Em vídeo publicado no Instagram, Alckmin fez um alerta para que as pessoas tomassem cuidado com o que recebem via mensagens de WhatsApp, outros aplicativos de mensagens e redes sociais.
Também pediu para que os usuários sempre verificassem se os comunicados estavam no canal oficial do governo federal ou nos seus perfis oficiais.
Quem está investigando o vídeo falso?
A Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União.
Quem pediu a investigação sobre o vídeo falso?
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Já se sabe quem está envolvido com a publicação do vídeo falso?
Ainda não foi relevado quem está envolvido com a publicação do vídeo falso.
O que é uma deepfake, como o vídeo falso de Alckmin?
A deepfake é uma técnica que cria conteúdos sintéticos (não reais), que podem ser áudios e imagens, produzidos com auxílio de inteligência artificial (IA).
São mídias artificiais geradas por meio de uma grande quantidade de arquivos reais de determinada pessoa e com o uso de um algorítimo de aprendizado de máquina (machine learning).
Além de Alckmin, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também foi alvo de notícias falsas nos últimos dias. Em vídeo manipulado, a magistrada aparece recomendando o uso de uma plataforma de investimentos.
Entenda o projeto de lei para banir celulares em escolas