A Itália começou a contagem regressiva de um ano para as Olimpíadas de Inverno nesta quinta-feira (6) com uma série de eventos projetados para alimentar o entusiasmo pelos Jogos que serão co-organizados por Milão e a cidade alpina de Cortina d’Ampezzo.
As Olimpíadas ocorrerão de 6 a 22 de fevereiro de 2026, com as Paraolimpíadas em março. É a primeira vez que os Jogos de Inverno são realizados na Europa desde que a Itália os sediou em Turim em 2006 e acontece em um momento em que as mudanças climáticas estão dificultando a vida dos locais tradicionais de esqui.
“Esses Jogos Olímpicos de Inverno oferecerão uma mistura inesquecível de esporte e estilo e sofisticação italianos”, disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, em uma cerimônia em Milão convidando formalmente os atletas a participarem do evento.
Falando aos repórteres, Bach rejeitou as preocupações de que a Itália não estaria pronta para sediar os Jogos e relata que alguns eventos podem até ser transferidos para Lake Placid, nos Estados Unidos, se o trabalho em um novo local em Cortina não for concluído a tempo.
A Itália ainda tem obras para concluir e os Jogos em si serão um desafio logístico, espalhados por uma grande área no norte do país.
Milão e Cortina estão a mais de 400 km (250 milhas) de distância, e cinco outros locais sediarão eventos, incluindo Bormio, onde as corridas de esqui alpino masculino serão realizadas.
O COI e os organizadores locais minimizaram as preocupações de que um novo centro de skeleton em Cortina não será concluído a tempo.
Os organizadores também estão correndo para concluir a Arena Santa Giulia multiuso em Milão, que será usada para hóquei no gelo.
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