A família de Doron Steinbrecher, uma das três reféns libertadas neste domingo (19), agradeceu ao povo de Israel e ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pela soltura da israelense.
“Após 471 dias insuportáveis, nossa amada Dodo finalmente retornou aos nossos braços. Queremos expressar nossa sincera gratidão a todos que nos apoiaram e nos acompanharam ao longo desta jornada”, disse a família em um comunicado divulgado pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas.
“Um agradecimento especial ao povo de Israel por seu caloroso abraço, apoio inabalável e pela força que nos deram durante nossos momentos mais sombrios”, afirmou a família.
“Também estendemos nossa gratidão ao presidente Trump por seu envolvimento e apoio significativos, que significaram muito para nós”, acrescentaram.
A família disse que Steinbrecher, de 31 anos, agora começaria sua “jornada de reabilitação”.
Quem são as reféns?
As reféns são: Romi Gonen (24), Doron Steinbrecher (31) e Emily Damari (28), cidadã dupla israelense-britânica.
Gonen tinha 23 anos quando foi sequestrada do festival de música Nova em 7 de outubro de 2023. A família disse que ela levou um tiro na mão durante o ataque.
Segundo sua mãe, Meirav Leshem Gonen, alguns reféns que foram mantidos ao lado de Gonen e depois libertados relataram que seus ferimentos pioraram durante o cativeiro. A mídia israelense citou sua família confirmando que ela está na lista.
Steinbrecher, uma enfermeira veterinária, tinha 30 anos quando foi sequestrada de seu apartamento no kibutz Kfar Aza, perto da fronteira de Gaza. Um vídeo mostrando ela ao lado de outras duas mulheres sequestradas foi divulgado pelo Hamas em janeiro do ano passado.
Familiares levantaram preocupações sobre sua saúde após ver a filmagem, com o irmão de Doron, Dor Steinbrecher, afirmando à CNN que ela precisava de uma medicação diária que dificilmente receberia enquanto estivesse em cativeiro.
Damari foi sequestrada de casa em Kfar Aza quando tinha 27 anos. Sua mãe, Mandy Damari, contou anteriormente que a filha foi “baleada na mão, ferida por estilhaços na perna, vendada, colocada na parte de trás de seu próprio carro” e levada para Gaza.
Ela é a única cidadã britânica restante detida.