Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, se pronunciou publicamente após Rodrigo Garro, meia da equipe paulista, se envolver em um acidente que resultou na morte de um motociclista em General Pico, La Pampa, na Argentina na madrugada do último sábado (4).
“É um fato lamentável, uma fatalidade. Certamente o jogador está abalado pela situação”, disse o dirigente em entrevista ao Meu Timão.
“A preocupação é com o ser humano. A gente prestar o apoio para o atleta, como eu disse, existe uma família também. A nossa preocupação não é em momento a reapresentação do jogador. A nossa preocupação é que todo suporte possa ser dado para o nosso atleta. E o atleta está se apresentando à justiça, ele está fazendo tudo aquilo que precisa ser feito”.
Indiciado por homicídio culposo
Neste domingo (5), Garro passou a ser formalmente investigado por homicídio culposo pela Justiça da Argentina. O atleta compareceu a uma audiência em General Pico com o juiz Diego Anbroghetti, onde prestou depoimento.
O procurador-geral da província de La Pampa, Armando Agüero, e o promotor Francisco Cuenca relataram à CNN que a investigação foi formalizada com base nas acusações de “homicídio culposo” e “inabilitação para dirigir”. De acordo com Cuenca, também foi considerada a acusação condução imprudente e negligente do veículo.
Caso condenado, a pena máxima que o jogador poderia pegar por homicídio culposo é de 2 a 5 anos de prisão.
O departamento jurídico do Corinthians, que está em contato direto com o advogado pessoal de Garro, ofereceu a presença de um representante do clube no país, mas, por enquanto, o meio-campista preferiu que isso não fosse feito.
Armando Mendonça, vice-presidente do Timão, contou à CNN que o meio-campista está muito abalado e abatido. Segundo Fabinho Soldado, Anahy Couto, psicóloga do Corinthians, já entrou em contato com o jogador para oferecer suporte.
“O clube também está dando todo suporte para que ele possa resolver toda essa questão. Temos a psicóloga [Anahy Couto] também, fez o contato. Momento delicado, mas não estamos preocupados com a chegada dele aqui”, explicou Soldado.
