Os aportes em previdência privada aberta no país chegaram a R$ 146,9 bilhões durante os nove primeiros meses de 2024, aponta o último relatório elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
O montante representa aumento de 17,6% ante o mesmo período do ano passado.
Na mesma base de comparação, os resgates aumentaram 3,4%, somando R$ 99,3 bilhões, e captação líquida de R$ 47,7 bilhões, alta de 64,6%. Os valores não consideram a inflação do período.
Segundo a Fenaprevi, existem mais de 14 milhões de planos de previdência privada aberta no Brasil, sendo 80% individuais e 20% coletivos.
“O cenário de recuperação do emprego e renda contribuiu para os resultados do setor. Somado a isso temos o aumento da preocupação com o envelhecimento e a necessidade de mais recursos financeiros por mais tempo”, contextualiza Edson Franco, presidente da Fenaprevi.
Os planos Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) são os mais populares para quem adere à previdência privada. Ao todo são 8,9 milhões de planos contratados, responsável por 92% da captação total no período, aproximadamente R$ 135 bilhões.
Este tipo de plano de previdência é direcionado para quem é isento ou declara o Imposto de Renda pelo modelo simplificado.
Já o Plano Gerador de Benefício Livre ficou com 22% dos contratos comercializados, com captação de R$ 9,1 bilhões, 6% do total arrecadado.
A modalidade é utilizada por contribuintes que fazem a declaração de Imposto de Renda pelo modelo completo, ou seja, que possuem mais despesas para deduzir.
Os demais 15% são planos tradicionais de previdência privada aberta, que representam 2,2 milhões de contratos e R$ 2,2 bilhões dos aportes no intervalo de tempo analisado.
Em setembro de 2024, os ativos em planos de previdência privada ultrapassaram R$ 1,5 trilhão.
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