Integrantes do PT temem que o ato de 8 de janeiro com movimentos sociais, chamado de “Abraço à Democracia”, seja esvaziado. Entre os motivos estão as dificuldades de locomoção até Brasília e o período de recesso de janeiro.
Diversos deputados consultados pela CNN afirmaram que não vão comparecer por já estarem em viagens previamente agendadas.
O PT tem feito um esforço para convocar a militância com pedidos de confirmação de presença antecipada e contato com movimentos sociais.
Diversos movimentos ligados aos petistas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), já confirmaram presença.
Por outro lado, os movimentos sociais se queixam de poucas informações sobre o evento por parte do governo. A falta de articulação com as lideranças também é apontada como um motivo que pode dificultar a vinda da militância à capital federal.
O governo também enfrenta dificuldades de diálogo com os movimentos sociais. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) já fez críticas públicas à gestão atual.
Entre parlamentares e integrantes dos movimentos há também a concordância de que as bases em Brasília não têm histórico de mobilizações significativas.
Petistas ainda citam a dificuldade de mobilização mesmo em cidades que tradicionalmente são redutos da militância e lembram o ato de 1º de maio de 2024, em São Paulo.
Com público estimado em 1,6 mil pessoas, o ato esvaziado irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou a repreender em público o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo (PT).
